quinta-feira, 29 de julho de 2010


Queria voltar no tempo, ter a capacidade de brincar com ele, ser o seu dono, criar todos os fatos para consolidar as coisas desejadas na vida. Mais não foi me permitido esse poder celeste, sou como você, apenas um ser que vive a margem dele, sucumbindo a cada novo amanhecer perante a sua lei implacável.

A cada novo dia envelheço-me de descontentamento por ver que o mundo não muda, que a sensação de pequinês me atormenta os pensamentos. É lamentável ver que o tempo passa e não conseguimos compreender a razão dele passar perante nossa compreensão, é triste sentir os desejos mais ferozes serem tragado pela ordem da tradição, os sonhos serem dizimados e a realidade nos tomam a fluidez de ter-los.

Um comentário:

  1. Gostei dessa também, me fez lembrar uma poesia do Mauro Iasi que gosto muito, segue fragmento dela:
    "...toda paixão odeia o tempo, que vive entre os números do relógio, prisioneiro, desorienta, ilude e faz os amantes acreditarem que a hora é só uma mentira dos ponteiros."

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