quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Que desejo imenso -me desperta- de sentir o mundo, 
agarra-me a ele como uma criança das mais sapecas 
e sacudir-lo feito um confeite. 
Que paixão ele desperta em meu peito, 
pelas coisas mais simples e naturais...
qual feitiço guarda ele em cada chegada e despedida do sol, 
e quando a lua como uma bola mestra ilumina a minha escuridão de pensamentos. 
Louvo a festa das águas em cada chuva, 
saio a dançar em sua homenagem, 
inundando o meu corpo e limpando meus pensamentos impuros, 
transgredindo o horizonte na fábula da vida. 
Mais é no mar que guardo meu grande amor, 
minha prima devoção e celebração. 
Mar que me chama como menina, 
me traz as luzes do sentimento vivo, 
modifica todo meu dia e acalma meu louco coração. 

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